O Aspirador sugava tudo em seu redor, consumindo com fervor qualquer pó que pousasse perto de si. «Mais, mais!», gritava ele, frenético de loucura. Enchia a sua existência de ruído, ouvindo-se apenas a si. Absorvia, controlava, aprisionava. E quando se fartava do pó que sugara, mudava de saco.
Um dia desligaram o pobre aspirador da corrente, e ele escondeu-se na dispensa.
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